Spoilers a Seguir:
Parece que depois da homenagem a Dan Brown no 3x02 os roteiristas de White Collar pegaram o jeito das caças ao tesouro e nos presenteiam com mais um belo exemplar do melhor estilo Goonie de ser e nem foi preciso apelar pros ditos protagonistas para fazer esse enredo dar certo, afinal quem tem Mozzie não precisa de mais nada pra desenvolver uma boa conspiração.
O melhor de White Collar é como todos os personagens podem render boas histórias, o staff da série e a imaginação dos roteiristas conseguem fazem sempre histórias diferentes com os assuntos mais variados do mundo e 'Identity Crisis' é um bom exemplo disso. Centrado somente em Mozzie, temos a oportunidade de de conhecer onde toda essa vontade de revelar que o mundo é conspiratório surgiu e tenho certeza que Freud aprovaria a explicação, afinal é na infância que nós nos tornamos quem seremos na vida adulta e com Moz não podia ser diferente.
O episódio começou meio devagar é verdade, mas acho que a intenção era essa mesmo, não é a primeira vez que somos apresentados a trama do episódio de uma forma mais morna para no decorrer tudo se mostrar mais intenso e complexo do que imaginamos no inicio, fazendo com que as surpresa envolvendo todo o caso se tornem mais incríveis do que na realidade são. Toda a narrativa seguiu bem fluida, fazendo com que nos aprofundássemos na mitologia que nos foi apresentada, nos dando informações mas sem querer ser didática ou mostrar que todos são ótimos historiadores, mas desenvolvendo um papo leve e divertido fomos indo na direção que a ficção se encontra com a realidade quando descobrimos que tudo acaba envolvendo Robert Townsend e o Culper Ring.
Embora seja um procedural, White Collar consegue se renovar a cada semana e nesta temporada está mostrando todo o seu potencial com uma leva de episódios de altíssimo nível, e me atrevo a dizer que temos a temporada mais coesa e com melhor desenvolvimento desde o fim da primeira temporada, porém, ela ainda comete certos deslises narrativos para o bem do episódio, pois aposto que não fui o único a notar que não existia motivação nenhuma para o FBI entrar em cena utilizando de seu pessoal e principalmente seu espaço físico. Eu aceitaria uma investigação a parte, podendo até envolver todos os personagens no maior clima de camaradagem, mas a Divisão de Colarinho Branco do Bureau não tinha motivo para estar naquela situação.
Porém, nada disso diminuiu o episódio que nos trouxe momentos tocantes como o teatro de sombras de Moz, mostrando o sofrimento que é não saber nada sobre seus antepassado, fato esse que transpareceu até no momento do encontro com a possível espião. E momentos hilários que somente aqui poderíamos ver sendo colocados de forma séria e bem executada, ou alguém duvida que Jones é descendente de Thomas Jefferson?
"Identity Crisis' serviu para nos aproximar ainda mais de Mozzie e acabou sendo uma adição a 'Dentist of Detroit', nos mostrando nuances de sua personalidade e elevando as suas crenças que acabaram sendo confirmadas no fim do episódio com a revelação da existência do Culper Ring e a incredulidade de Peter e Neal em contraponto com a necessidade de acreditar que Moz demonstra durante todo episódio. Fazendo um final aberto sem irritar quem assiste, pois acabamos compreendendo que o importante não era provar a sua existência, mas manter viva a esperança de Moz que tudo que ele acredita pode vir a se realizar.
O melhor de White Collar é como todos os personagens podem render boas histórias, o staff da série e a imaginação dos roteiristas conseguem fazem sempre histórias diferentes com os assuntos mais variados do mundo e 'Identity Crisis' é um bom exemplo disso. Centrado somente em Mozzie, temos a oportunidade de de conhecer onde toda essa vontade de revelar que o mundo é conspiratório surgiu e tenho certeza que Freud aprovaria a explicação, afinal é na infância que nós nos tornamos quem seremos na vida adulta e com Moz não podia ser diferente.
O episódio começou meio devagar é verdade, mas acho que a intenção era essa mesmo, não é a primeira vez que somos apresentados a trama do episódio de uma forma mais morna para no decorrer tudo se mostrar mais intenso e complexo do que imaginamos no inicio, fazendo com que as surpresa envolvendo todo o caso se tornem mais incríveis do que na realidade são. Toda a narrativa seguiu bem fluida, fazendo com que nos aprofundássemos na mitologia que nos foi apresentada, nos dando informações mas sem querer ser didática ou mostrar que todos são ótimos historiadores, mas desenvolvendo um papo leve e divertido fomos indo na direção que a ficção se encontra com a realidade quando descobrimos que tudo acaba envolvendo Robert Townsend e o Culper Ring.
Embora seja um procedural, White Collar consegue se renovar a cada semana e nesta temporada está mostrando todo o seu potencial com uma leva de episódios de altíssimo nível, e me atrevo a dizer que temos a temporada mais coesa e com melhor desenvolvimento desde o fim da primeira temporada, porém, ela ainda comete certos deslises narrativos para o bem do episódio, pois aposto que não fui o único a notar que não existia motivação nenhuma para o FBI entrar em cena utilizando de seu pessoal e principalmente seu espaço físico. Eu aceitaria uma investigação a parte, podendo até envolver todos os personagens no maior clima de camaradagem, mas a Divisão de Colarinho Branco do Bureau não tinha motivo para estar naquela situação.
Porém, nada disso diminuiu o episódio que nos trouxe momentos tocantes como o teatro de sombras de Moz, mostrando o sofrimento que é não saber nada sobre seus antepassado, fato esse que transpareceu até no momento do encontro com a possível espião. E momentos hilários que somente aqui poderíamos ver sendo colocados de forma séria e bem executada, ou alguém duvida que Jones é descendente de Thomas Jefferson?
"Identity Crisis' serviu para nos aproximar ainda mais de Mozzie e acabou sendo uma adição a 'Dentist of Detroit', nos mostrando nuances de sua personalidade e elevando as suas crenças que acabaram sendo confirmadas no fim do episódio com a revelação da existência do Culper Ring e a incredulidade de Peter e Neal em contraponto com a necessidade de acreditar que Moz demonstra durante todo episódio. Fazendo um final aberto sem irritar quem assiste, pois acabamos compreendendo que o importante não era provar a sua existência, mas manter viva a esperança de Moz que tudo que ele acredita pode vir a se realizar.
Não chego a dizer que este é um filler, pois serviu para aproximar ainda mais as relações entre os personagens principais com o coadjuvante mais querido pelos fãs e White Collar está de parabéns por ousar ao continuar investindo nesta abordagem mesmo após 4 temporadas, tirando Moz do alivio cômico e o fazendo protagonista em um momento que o mistério de Sam pode se aproximar de uma solução, mas quer saber? Nem senti necessidade de ter essa revelação agora, podemos deixar pra semana que vem...
Tira o chapéu: apostar em Mozzie pra dar uma esfriada na trama central até o hiatus? Good Shot White Collar.
Não Tira o chapéu: A forçação de barra para incluir o FBI não era necessária, já nos mostraram episódios com a completa ausência do Bureau que funcionaram muito bem.
Curiosidade 2: O Anel Culper era uma rede de espionagem organizado pelo Major Benjamin Tallmadge sob as ordens do general George Washington, no verão de 1778 durante a ocupação britânica na cidade de Nova York no auge da Guerra Revolucionária Americana. Seu nome foi derivado dos apelidos de dois de seus principais membros, Samuel Culper, Sr. e Samuel Culper, Jr.
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