11 de setembro de 2012

Review | Grimm - S02E04 - Quill



Já que nós… deixamos o Blutbad fora do saco vamos para o episódio de hoje...

SPOILERS A SEGUIR:

Essa semana tivemos uma mudança de ares no incio do episódio, ao invés do clima soturno que estamos acostumados, uma manhã ensolarada no melhor estilo C.S.I: Miami nos levou ao crime da semana e a conversa mais bizarra já ocorrida em uma lanchonete, afinal revelar que o mundo está cheio de monstros dos contos infantis é a coisa mais natural do mundo, pelo menos para Nick e Hank, e isso me agradou pois pulamos aquela arte chata de adaptação daquele que descobre a verdade e fomos direto para a solução, o mundo é assim então acostume-se com ele parceiro. Um detalhe legal deste papo é quando Hank pergunta quantos desses monstros existem e Nick responde que até agora só viu 24, ou seja, uma temporada, não estava acostumado a ver números exatos nesse tipo de sério, normalmente os personagens são bem vagos, tipo "algumas dezenas" ou "devem haver milhares" mas nick foi bem direto no melhor estilo não faço a menor ideia da quantidade de monstros que existem.

Uma coisa interessante de se notar nesse papo é que nem mesmo Nick sabe como os Wesen lhe veem o que acaba sendo um dos mistérios da série, afinal qual a verdadeira face de um Grimm? Pelo visto os antepassados de Nick estavam muito ocupados arrancando cabeças para poder escrever alguma explicação... Até agora pelo menos.

Enquanto isso Juliett está voltando a ter a suas memórias na caixola pena que tenha começado pelos momentos mais dubios da relação dela com Nick (mais clichê que isso impossivel), o que fez com que tivessemos o retorno de um dos personagens mais carismáticos até agora, Bud voltou pra atrapalhar com tudo e jogar uma bomba na cara da pobre garota, Nick na verdade é um Grimm, ou seja, uma boa pessoa que ajuda as pessoas desamparadas, pode ter sido um bom alivio cômico, mas também trouxe uma nova informação pra gata que vai fuçar mais um pouco nessa história de Grimm com certeza.

No caso da semana um surto de Fluvus pestilentia está ameaçando os Wesen do bairro com o pobre funcionário do Parks and Recreation (alguém mais adoraria ver uma aparição da incrível Leslie Knope?), sendo o leva e trás do vírus pelos bosques da cidade, toda essa volta só pra acabar esbarrando no casal mais fofo do momento, pois o lobo mal pegou a cestinha de doces e convidou a sua "presa" para um agradavel piquenique com direito a lençol no chão e quase beijo interrompido no momento em que segurávamos a respiração pela esperada cena.

O negócio é que Rosalee acabou infectada pela  Fluvus pestilentia, que entre os seus sintomas, faz com que a pessoa tenha digamos um calor nas partes, se é que você me entende... o que acaba nos levando a cena de desejo tórrido entre o casal monrosalee, cena desejada, esperada e comemorada, pois ficou bem claro que não foi só o vírus que levou ao acontecido, vide a cada de safadeeenha da Rose quando já estava curada.

Hank parece que já está se habituando a nova realidade policial do seu parceiro Grimm e começa a mostrar que pode ser bem útil agora que sabe toda a verdade e cá entre nós ele já faz parte da trupe com direito a belíssima frase de Monroe que abriu essa review,“Já que nós… deixamos o Blutbad fora do saco, por assim dizer, fui eu que bati em você no parque, naquele dia.” Ok, sem ressentimentos e a vida segue.

porém enquanto esse vendaval de acontecimentos se desenrolavam a real ameaça a Nick e seus amigos estava somente de observador, assim como nós. Um novo assassino chegou a cidade e já está planejando como agir e mal sabe ele que Renard já está de olho nos seus passos também, parece até filme de espionagem, com tramas entrelaçadas sem que os personagens da trama saibam toda a verdade do que anda acontecendo ao seu redor.

Essa temporada de Grimm está sendo bem superior que a anterior, seja em enredo, ou atuação dos atores tudo está maior e melhor, e se você está animado com tudo que anda acontecendo, dê uma pisada no freio pois vai haver uma parada nos episódios, mas relaxe que eles já retornam dia 28 de setembro.

A história por trás do episódio:

- “Death’s Messengers”: neste conto dos irmãos Grimm, a morte, em forma de homem, leva uma surra de um gigante e é salva por um jovem que caminha na floresta. Grata pela ajuda, ela promete que avisará ao rapaz quando for sua hora de morrer. O tempo passa e o moço fica muito doente, mas logo se recupera e fica bom de novo. Um dia, a morte chega e diz que chegou sua hora. Ele questiona dizendo que não recebeu nenhum mensageiro, ao que a morte responde que as doenças eram os avisos que havia prometido. Em relação à Grimm, os “avisos de morte” se aplicam mais à Nick, a quem as famílias reais querem tanto matar. As criaturas anteriores seriam os avisos, e esta última seria a própria morte que veio levá-lo.

Wesen da vez:

- Stangebär: um Wesen porco-espinho, que pode expor e retrair agulhas parecidas com penas, como um mecanismo de defesa. Stangebärs são geralmente pacíficos e dóceis, de natureza semelhante a um Mauzhertz, Reinigen ou Eisbiber. Eles tendem a encontrar trabalho nas áreas que lhes permitam estar ao ar livre. Quando em perigo, Stangebärs exibem um casaco de impressionante espessura de penas coloridas, ou espinhos, usado tanto para a armadura, bem como camuflagem.

- Nuckelavee: o episódio não mostrou nada sobre a criatura, mas vimos que tem a aparência de cavalo. Vale mencionar que há uma criatura de mesmo nome no folclore Orcadian, das ilhasOrkneys (Órcades, em português), do mar do Norte. Lá, os Nuckelavees seriam os mais terríveis de todos os duendes escoceses. Eles se assemelham a um centauro. Eles ainda teriam aversão à água corrente, e aqueles que são perseguidos por eles só tem que atravessar um riacho para se livrarem.


Bola dentro: só podia ser o casal Monrosalee, extremamente fofo e bonito de se ver, Shippers smiles now.

Bola fora: sacanagem matarem o gato mal igual o pica-pau que vivia pra aterrorizar as criancinhas. R.I.P.

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