É bom, mas será que é suficiente?
SPOILERS A SEGUIR:
Neste segundo episódio, tivemos coisas melhores e coisas piores em relação ao piloto, mas será que vale a pena continuar assistindo essa nova versão de Holmes?
Parece que Elementary, vai seguir a formula de vários outros procedurais, com pouco desenvolvimento de background e um grande foco no caso da semana, que no caso de personagens como Sherlock Holmes e Joan Watson, acaba sendo um grande desperdício. Tantas nuances de personalidade de ambas as partes, acabam se perdendo no ritmo frenético que a série propõe.
Mas relevando esse fator, temos que admitir que temos uma boa série policial e o caso da semana prova isso com a sua investigação. Tivemos um duplo assassinato que envolviam herdeiros bastardos de uma grande fortuna, onde as herdeiras legitimas acabariam sendo as grandes suspeitas, se uma delas não estivesse em coma, o que acabou recaindo para a sua única suspeita viável.
O roteiro, me fez pensar como Holmes durante boa parte do episódio, caindo nas mesmas armadilhas e tirando as mesmas conclusões e isso me incomodou um pouco, afinal Sherlock é muito mais intuitivo do que eu, fazer com que o telespectador seja tão inteligente quanto o MAIOR investigador de todos os tempos, acaba por diminuir a personagem e posso dizer que esse é um dos pontos fracos da série até aqui, mas isso acaba se resolvendo na dedução final, aquela que acaba por revelar um assassino inesperado, porém a forma como está dedução se revelou na mente de Holmes também acabou por me incomodar, pois no melhor estilo Deus Ex-Machina, a solução caiu no colo do protagonista, sem que ele frequentasse aquele grupo dos Narcóticos Anônimos e mais especificamente se não houvesse o caso daquela mulher para ele ouvir, muito provavelmente ele não chegaria na conclusão que chegou, não que ela seja menos brilhante por causa disso, mas acaba soando providencial demais.
No caso da dupla de protagonistas, percebi um retrocesso na relação deles, que acabou bem sólida no piloto, mas que agora volta ao momento em que confiança é o grande empecilho para que eles se tornem melhores amigos. Já passamos por essa fase na Premiere, porque retornar ao mesmo ponto? Se houver uma evolução constante a partir daqui, ficarei satisfeito, mas se essa situação se alongar durante a temporada, vai ficar enfadonha e monótona, sem nenhum tipo de apelo ou carisma com a dupla, que ao meu ver, tem um grande potencial de funcionar nesta nova dinâmica, só falta saberem dosar o nível de comprometimento de ambos.
Ps.: Confesso que pensei que ele estava armando pra irmã loira e não desconfiei que a assassina estava em 'coma'.
Ps².: Auto-Hipnose, eu preciso aprender urgentemente.
Ps³.: Watson pode ser muito ameaçadora quando ela quer. Concordam?
E você? Gostou do episódio? Concordou ou discordou da review? Deixe o seu comentário aí embaixo e exponha a sua opinião também.
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Thiago Feitosa é apaixonado por cinema, games, quadrinhos e muitas outras coisas. Formado em administração, criou o Dark Defender World e está falindo por causa disso.
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